Olá minha gente. 8 de Março, como é sabido por todos, é o Dia Internacional da Mulher. A data foi instituída no século passado pela ONU em homenagem as mulheres que foram cruelmente assassinadas por um patrão numa fábrica dos EUA. Desde então, além dos elogios prestados a esse ser que "é mais macho que muito homem", a data serve para refletir a atual condição da mulher na sociedade e buscar respostas para os problemas encontrados.
É claro que o CPI abre espaço para falar da mulher nessa data.
Não tinha pretensão de lançar postagem no dia de hoje. Contudo, devido ao turbilhão de mensagens nas redes sociais, me veio a interessante ideia de falar da mulher na contabilidade. Só no escritório onde eu estagio, elas estão em vantagem, pois são maioria. E são sim, profissionais competentíssimas atuando tanto nas funções de especialista (aquelas que entendem como ninguém de um ramo. Só a título de exemplo, tenho uma colega que é apaixonada pela área fiscal) como na de generalista ( que compreendem dos diversos setores). Mas será que essas profissionais de excelência, tem o seu trabalho reconhecido?
Fui atrás de respostas e encontrei alguns dados impressionantes e que já confirmam tendências de pesquisas reconhecidas como as do PNAD, Programa Nacional por Amostra de Domicílio, do IBGE. Elas tem escolaridade maior que a dos homens. Dados de 2000 mostram que elas estudam, em média, 7,3 anos enquanto os homens, só 6,3. Nas graduações de contabilidade, a tendência é que em 2014, elas sejam 60% nas salas de aula do ensino superior. No campo profissional, a quantidade de contadoras e técnicas em contabilidade vem aumentando. No início de 2013, dos 492,6 mil profissionais da área, 41,22% eram do sexo feminino. O Conselho Federal de Contabilidade mostra que nos últimos 10 anos, 85 mil delas ingressaram na carreira.
Em meio a todo esse avanço de espaço, as mulheres da contabilidade ganham menos do que os homens.Esse problema é visto também nas demais áreas do trabalho. Segundo o site especializado SalarioBR, um analista de contabilidade homem com quatro a seis anos de experiência no setor ganha 5,63% a mais do que uma mulher ocupando a mesma área. Já um gerente de contabilidade do sexo masculino ganha cerca de 1,54% a mais do que elas. A nível nacional,um índice vergonhoso: elas ganham cerca de 72,9% do salário dos homens.Os dados do PNAD de 2012 também mostram um retrocesso na diferença salarial depois de 10 anos de alta.
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| Maria Clara Bugarim, primeira mulher -presidente do CFC |
Maria Clara Bugarim, primeira mulher-presidente do Conselho Federal de Contabilidade, eleita em 2006; e hoje vice-presidente de Desenvolvimento Profissional e Institucional do CFC, pontua que há muitos desafios a serem vencidos pela mulher na atualidade visto suas obrigações com dupla jornada:
"O maior desafio é o aprendizado contínuo e a busca pela qualificação profissional, que norteará o indivíduo na profissão, independentemente do gênero"
Antes de mais nada, Parabéns a todas as mulheres. Este post está sendo lançado um dia após o 8 de Março para lembrar que dia da mulher é todo dia pois compete a elas funções que muitos homens não suportariam.Infelizmente, a mulher contadora ainda não é tão levada a sério e vejo muitos caírem o queixo diante de tamanha competência e capacidade de análise global de gestão de negócios. Parabéns a elas pelo crédito dado ao blog.O CPI está no facebook e conta também com sua colaboração para pautas, sugestões, críticas e dúvidas. Abaixo, os links utilizados neste post.Até a próxima!!!!
Eaaa... Happy new year. Feliz ano novo leitores. 2014 foi um ano muito produtivo (pra não dizer
